terça-feira, 5 de junho de 2012

Comunidade católica prepara-se para celebrar Corpus Christi

As paróquias Beato João Piamarta, Nossa Senhora de Fátima e Jesus de Nazaré, pertencentes ao Vicariato 2 da Diocese de Macapá, intensificam os preparativos para a solenidade de Corpus Christi, que se realiza nesta quinta-feira,7. A programação constitui-se de missa, adoração, carreata e procissão com liturgia fundamentada no tema “Eucaristia e Vida” e no lema “Quem come deste pão viverá eternamente”.
Instituída no século XIII pelo Papa Urbano IV com o objetivo de celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo - a festa tem um significado especial para a comunidade católica, por conceber a Eucaristia como festa do amor, da entrega, do envolvimento, do compromisso com a vida plena que Deus quer para todos.
“Festejar o Corpo e o Sangue de Jesus, sua presença nos sinais simples do pão e do vinho é colocar-se no mistério pascal de Cristo, que é envolvente e nos compromete a vivermos a mesma doação e a entregarmos nossa vida como Ele doou a sua vida por todos”, explica Dom Pedro José Conti, bispo de Macapá.
Missa, às 9h, na Igreja Santa Maria e São João Evangelista, no bairro Cabralzinho, marca o início das atividades. Logo após, começa a adoração ao Santíssimo Sacramento à qual são convidadas pessoas de todas as paróquias, pastorais, movimentos e grupos eclesiais. No final da adoração, às 15h, uma carreata com o Santíssimo Sacramento percorrerá os bairros Marabaixo 1,2 e 3, com chegada prevista para as 16 horas na Igreja Nossa Senhora de Fátima, onde será celebrada, às 17, a missa campal presidida por Dom Pedro.
Logo após a missa, sairá a procissão pela Av. Cora de Carvalho, seguindo pela Rua Hamilton Silva, Avenida FAB, Rua Jovino Dinoá, Avenida vereador José Tupinambá, Rua Leopoldo Machado até a quadra da Igreja Jesus de Nazaré, para a bênção final. Neste ano, o bispo seguirá em cima de um carro com o ostensório (recipiente em forma de sol resplandecente no centro do qual brilha o Sol divino, Jesus Cristo).
“Tomamos essa iniciativa para que todos os que acompanham a procissão possam enxergar e sentir a presença viva e amorosa de Jesus na Eucaristia, fonte e cume da vida cristã”, diz padre Valdomiro Morais, coordenador do Vicariato 2, responsável pela programação e realização da Festa este ano.


Corpus Christi em Santana
No dia 7, também, Santana celebra Corpus Christi. Da Igreja de Nossa Senhora de Fátima e Sant’Ana (Avenida 15 de novembro) sairá, às 16h, a procissão. Antes, porém, haverá a reza do terço e adoração ao Santíssimo Sacramento.
A procissão percorrerá a Rua Salvador Diniz, Avenida Princesa Isabel, Rua Tancredo Neves, Avenida Castro Alves, Rua Everaldo Vasconcelos até a Igreja de São Pio e Bem-aventurado Luiz Monza onde será celebrada a Missa, presidida por Frei Denilson Leray, com a participação dos demais padres e de todos os fiéis santanenses.

Origem da Festa
Corpus Christi – do latim, Corpo de Cristo - tem sua origem no século XIII, quando a Igreja percebeu que era fundamental reafirmar a presença real de Cristo no pão consagrado e o Papa Urbano IV instituiu a solenidade com a Bula ‘Transiturus’ , em 1264. No século XIV, o Papa Clemente V confirma a Bula do Papa Urbano IV e a festa da Eucaristia passa a ser um dever canônico mundial.
A celebração do Corpo e Sangue de Cristo sempre na quinta-feira é uma referência à Quinta-feira Santa, quando Jesus, na última ceia, tomou o pão e o vinho, abençoou-os e disse aos seus apóstolos: “Isto é o meu corpo, tomai e comei... Este é o meu sangue, tomai e bebei. Fazei isto em minha memória”, instituindo assim o sacramento da Eucaristia.

Procissão
Reconhecer e acolher Jesus que caminha com seu povo é o sentido da tradicional procissão de Corpus Christi. Essa experiência tem suas raízes na história do Povo de Deus, que caminhava pelo deserto levando a “arca”, sinal da aliança e da presença de um Deus comprometido com a vida. Deus mandava o maná para saciar a fome e fazia jorrar a água nos momento de sede intensa. Sinal da presença e do amparo amoroso de Deus, o maná alimentava o povo no deserto, antecipando a Eucaristia que agora é o “novo” alimento onde Jesus está realmente presente.

Graça Penafort
Pastoral da Comunicação

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