Estamos acostumados a dizer com entusiasmo que fazemos parte de grupos constituídos pelos mesmos motivos e ideais. Servir a Cristo através da doação da própria vida nos nossos grupos deve ser a máxima da razão pastoral dos grupos de base e da Pastoral da Juventude como um todo. Quando nos propomos a evangelizar os jovens afirmamos conhecer a Jesus, mas muitas vezes nossa experiência faz parte de uma ação não concretizada. Conhecer Jesus é uma direção constante na caminhada. Sabemos o nome, de quem ele é filho, o que ele falou, quantos curou, como morreu e ressuscitou; porém, no plano prático do testemunho, como podemos dizer que conhecemos Jesus? João Batista reconheceu o “cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo”, mesmo sendo primo dele, por duas vezes ele afirma que não o conhecia. Estamos sempre nas celebrações, participamos do grupo, fomos batizados, e a impressão que às vezes é refletida é de que nada sabemos acerca do Filho de Deus. De diversos modos no cotidiano temos exemplos da prova que João Batista teve ao ver o céu se abrir e o próprio Deus dizer que aquele era o seu Filho amado. O grupo de jovens é o lugar para o encontro com Jesus, de modo que o céu se abra na realidade de cada jovem. Conhecer Jesus deve remeter na vida de cada um de nós a mensagem do Salmo 39 (40): “Eu disse: Eis que venho, Senhor, com prazer faço a vossa vontade”. Quando conhecemos Jesus fazemos tudo de acordo como ele quer, seja em nossa vida ou na vida do outro, e tudo com muita alegria no coração, mesmo quando as situações são adversas. Sejamos mensagem de vida, levando as palavras de vida eterna para um mundo que parece que perdeu a esperança. Antes de sermos da PJ, nascemos no seio de uma família, somos cristãos católicos, somos evangelizadores e evangelizadoras, que na Pastoral da Juventude buscamos conhecer Jesus tal qual ele é.
Deus nos persiga sempre,
Um abraço fraterno,
Fernando Sousa.
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